Além da falta de profissionais habilitados para determinadas funções, os usuários da saúde pública de Serrinha, cidade com quase 80 mil habitantes, encontraram outra dificuldade na manhã desta segunda-feira (25). A principal unidade de saúde básica do município, o posto Luiz Eduardo Magalhães (PSLEM) estava com os portões trancados e nenhuma faixa avisando os motivos para o fechamento da unidade.
Eram 8h40 quando a dona de casa Maria Bertulina da Silva Santos, 29 anos e grávida de 7 meses, procurou o atendimento de emergência da unidade. Com fortes dores na barriga e com medo de perder o bebê, a mulher quase entrou em desespero ao ser informada por uma amiga que teria que procurar outro hospital. A angústia, então, passou a ser das outras três gestantes que esperavam atendimento. Foi o caso da trabalhadora rural Aparecida Gomes, moradora do povoado de Mombaça e grávida do segundo filho, ela também sentia dores e precisava fazer exames de rotina. Contou que procurou o Luiz Eduardo Magalhães por achar que seria mais fácil ser atendida. “Me decepcionei! O guarda avisou que hoje não tem ninguém ai. Eu peguei um dinheiro emprestado com minha mãe pra pagar o carro e quando chego aqui o posto está fechado, porque?”, perguntou.
Um dos casos encontrados no Luiz Eduardo Magalhães foi o do agricultor José Roberto Oliveira, que esperava, durante a manhã, desde as 7h pelo atendimento do filho, um adolescente de 14 anos. Ele diz que o menino não pôde receber o tratamento de uma torção no pé direito no posto de saúde e aguardava há mais de 40 minutos pelo atendimento no Hospital Nossa Senhora da Conceição (HOSCA).
“É inadmissível uma cidade com o porte de Serrinha, com tantas necessidades na área de saúde ter um posto fechado em plena segunda-feira”, reclama uma moradora da área que não quis se identificar.
Pacientes cobram aviso - A falta de informação sobre o fechamento do posto de saúde deixou pacientes irritados. Casos como da auxiliar de serviços gerais Daniele Silva de Oliveira, 18 anos, moradora do povoado de Curralinho, teve de percorrer mais de 12 quilômetros para conseguir atendimento para filha Isabella Vitoria, de apenas três meses, que apresenta sintomas de gripe e ficou surpresa ao encontrar a unidade de saúde da cidade onde mora fechada. “Além de ser errada esta medida, falta informação e quem paga somos nós”, afirma ela, que aguardava atendimento junto com mais duas amigas sentadas debaixo de uma árvore.
Ainda de acordo com Daniele não havia nenhum tipo de aviso com cartazes nos dias anteriores ao fechamento da unidade. “No momento em que estive lá passaram outras pessoas procurando, ninguém sabia”, disse.
No momento que a equipe de reportagem do BCS se encontrava no local, um homem que se apresentou como funcionário da Secretaria Municipal de Saúde, mas pediu para não ser identificado, tentou explicar o fechamento do Luiz Eduardo Magalhães, informando que a prefeitura decretou ponto facultativo por causa do feriado de terça-feira, 26, dia de Nossa Senhora Santana, padroeira de Serrinha.
A equipe do BCS tentou falar por telefone com a Secretaria de Saúde, mais ninguém atendeu as chamadas. O posto continuará fechado até quarta-feira (27).
Eram 8h40 quando a dona de casa Maria Bertulina da Silva Santos, 29 anos e grávida de 7 meses, procurou o atendimento de emergência da unidade. Com fortes dores na barriga e com medo de perder o bebê, a mulher quase entrou em desespero ao ser informada por uma amiga que teria que procurar outro hospital. A angústia, então, passou a ser das outras três gestantes que esperavam atendimento. Foi o caso da trabalhadora rural Aparecida Gomes, moradora do povoado de Mombaça e grávida do segundo filho, ela também sentia dores e precisava fazer exames de rotina. Contou que procurou o Luiz Eduardo Magalhães por achar que seria mais fácil ser atendida. “Me decepcionei! O guarda avisou que hoje não tem ninguém ai. Eu peguei um dinheiro emprestado com minha mãe pra pagar o carro e quando chego aqui o posto está fechado, porque?”, perguntou.
Um dos casos encontrados no Luiz Eduardo Magalhães foi o do agricultor José Roberto Oliveira, que esperava, durante a manhã, desde as 7h pelo atendimento do filho, um adolescente de 14 anos. Ele diz que o menino não pôde receber o tratamento de uma torção no pé direito no posto de saúde e aguardava há mais de 40 minutos pelo atendimento no Hospital Nossa Senhora da Conceição (HOSCA).
“É inadmissível uma cidade com o porte de Serrinha, com tantas necessidades na área de saúde ter um posto fechado em plena segunda-feira”, reclama uma moradora da área que não quis se identificar.
Pacientes cobram aviso - A falta de informação sobre o fechamento do posto de saúde deixou pacientes irritados. Casos como da auxiliar de serviços gerais Daniele Silva de Oliveira, 18 anos, moradora do povoado de Curralinho, teve de percorrer mais de 12 quilômetros para conseguir atendimento para filha Isabella Vitoria, de apenas três meses, que apresenta sintomas de gripe e ficou surpresa ao encontrar a unidade de saúde da cidade onde mora fechada. “Além de ser errada esta medida, falta informação e quem paga somos nós”, afirma ela, que aguardava atendimento junto com mais duas amigas sentadas debaixo de uma árvore.
Ainda de acordo com Daniele não havia nenhum tipo de aviso com cartazes nos dias anteriores ao fechamento da unidade. “No momento em que estive lá passaram outras pessoas procurando, ninguém sabia”, disse.
No momento que a equipe de reportagem do BCS se encontrava no local, um homem que se apresentou como funcionário da Secretaria Municipal de Saúde, mas pediu para não ser identificado, tentou explicar o fechamento do Luiz Eduardo Magalhães, informando que a prefeitura decretou ponto facultativo por causa do feriado de terça-feira, 26, dia de Nossa Senhora Santana, padroeira de Serrinha.
A equipe do BCS tentou falar por telefone com a Secretaria de Saúde, mais ninguém atendeu as chamadas. O posto continuará fechado até quarta-feira (27).
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