O americano Aidan Dwyer, 13, criou uma maneira de aproveitar melhor a energia do sol, organizando painéis solares. O resultado de sua invenção aumentou de 20% a 50% a eficiência do sistema. O invento se assemelha a uma planta em sua forma e função.
A ideia de Dwyer, apresentada em uma feira de ciência na escola, lhe rendeu o prêmio “Jovem Naturalista 2011” concedido pelo Museu Americano de História Natural e foi inspirada no mecanismo que as árvores possuem de absorver a luz solar.
Hoje em dia, os painéis solares são dispostos horizontalmente ao contrário do sistema “criado” pela natureza e, ao perceber isto, o menino resolveu gerar um dispositivo vertical com pequenos painéis solares de maneira que ficassem organizados como as folhas nos galhos.
Em uma entrevista ao portal de notícias norte-americano Huffington Post, Dwyer contou que durante suas caminhadas às montanhas de Catskills, nos EUA, ele percebeu que as folhas e os galhos das árvores obedeciam a uma sequência e ele queria saber o por quê. "Eu sabia que aqueles galhos e folhas coletavam a luz do sol para fotossíntese, então meu próximo experimento iria investigar se a sequência de Fibonacci ajudaria", disse o estudante.
A sequência de Fibonacci se caracteriza pelo uso dos números zero e um, antes de cada sequência, a cada número seguinte, faz-se a soma dos dois números anteriores. Por exemplo, 0-1-1-2-3-5-8-13-21. Estes números, quando colocados em proporções, mostram-se nos padrões de galhos e folhas em árvores. A pequena árvore criada pelo adolescente é feita em PVC e as folhas e galhos são pequenos painéis solares que respeitam esta ordem.
Testes realizados mostram que a “árvore solar” é mais eficiente, inclusive em épocas de menor incidência solar. Outra vantagem é que em épocas de nevasca, o sistema não fica “enterrado” pela neve e nem é prejudicado pela chuva além do que, ele ocupa menos espaço, sendo perfeito para ambientes urbanos onde o espaço e a luz solar direta podem ser difíceis de encontrar.
O estudante ganhou uma patente provisória, do governo dos Estados Unidos, além do interesse de diversas entidades aparentemente “ansiosas” em comercializar sua inovação.
Apesar da grande divulgação dos méritos do menino de 13 anos, a invenção de Dwyer está sendo muito criticada pela comunidade científica com relação aos métodos e técnicas usadas. Atualizado em 25 de agosto de 2011. Com informações de Techtudo, HuffingtonPost, American Museun of Natural History e Terra.
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